O FILHO QUE ORGULHA O BRASIL

Caros amigos e amigas,

A tentativa de desgastar a imagem do Exército perante a nação é recorrente. A manobra é orquestrada e capitaneada pelos segmentos da esquerda socialista, que hoje têm perfeita

consciência de que as FA são o único baluarte ainda não infiltrado pela ideologia marxista, nefasta e desacreditada pelas pessoas imunes à lavagem cerebral coletiva a que submeteram os meios acadêmico, cultural, artístico e midiático. Ainda assim, mesmo nesses setores e na sociedade em geral o discurso esquerdista perdeu amplos espaços. Como continue forte em importantes formadores de opinião, conseguem intimidar e atrair um universo significativo de apoiadores entre ingênuos, desprovidos de senso crítico ou servilizados a interesses escusos por carência de virtudes morais.

 Destaco o triste espetáculo da escola de samba da Mangueira no último carnaval, onde entre outras mentiras e distorções da História do Brasil, apresentou o Patrono do Exército – o

Duque de Caxias – como um chefe militar sanguinário. Com certeza o carnavalesco da escola se consultou com professores socialistas, ainda presos a fontes de consulta ideológicas, que deturpam a história e hoje já estão totalmente descartadas como "lixo fétido não reciclável".

Dessa forma, vou transcrever em uma sequência de mensagens um artigo que publiquei na Revista do Clube Militar em 2010,no qual se pode avaliar o papel de Caxias em nossa História, solicitando que repassem ao máximo, a fim de neutralizar o desserviço da esquerda socialista e de sua "cloaca intelectual" ao Brasil.

General Rocha Paiva CAXIAS. O filho que orgulha o Brasil (1)

(Revista do Clube Militar – outubro de 2010 – Extrato do artigo)

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva

O dia 25 de agosto, nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias — Patrono do Exército Brasileiro — deveria ser uma data nacional, a exemplo do 21 de Abril. Seria um momento para fortalecer valores nacionais, virtudes morais, ética, patriotismo e civismo na consciência do cidadão, líderes e liderados, pela lembrança dos exemplos de vida e dos feitos do maior herói da nossa história.

Podem-se apontar muitos motivos para o Brasil ser uma só nação em um país de dimensões continentais, limitando-se com tantos vizinhos na América do Sul. Porém, o centro de gravidade da estratégia vitoriosa do Império na manutenção da união nacional e da integridade territorial foi o Duque de Caxias. Ele foi não apenas a espada invicta, que subjugava militarmente as rebeliões internas pela maestria com que conduzia as campanhas, mas foi também a sabedoria que reconciliava irmãos, com visão política para esvaziar motivações regionalistas e valorizar a unidade da Pátria. Ele foi o soldado-diplomata que defendeu vitoriosamente o Brasil, também em guerras externas, combinando a genialidade guerreira com a capacidade de negociação para lidar com lideranças platinas aliadas, em contextos político-estratégicos extremamente sensíveis, como foram as campanhas contra Uribe e Rosas e contra Solano Lopez.

O Brasil viveu dois momentos decisivos em sua consolidação como Estado-Nação. O período regencial, quando diversas revoltas internas poderiam ter retalhado o País, a exemplo do ocorrido com as ex-colônias espanholas, e limitado nossa relevância geopolítica e liderança regional; e as guerras na Bacia do Prata, cuja consequência poderia ser a perda de grande parte de nossa região sul. Nos dois pontos de inflexão, Caxias foi o general estrategista, o estadista patriota e o líder exemplar de quem a Nação precisava, assim como foram Churchill para a Grã-Bretanha, na II Grande Guerra, e De Gaulle para a França na década de 1960.

O período regencial foi marcado por agitações sociais e políticas nas províncias. Havia grande dificuldade para manter a unidade em um país continental, com regiões não integradas e um governo central sem recursos para satisfazer os anseios e necessidades regionais. O poder político era disputado por “centralistas”, que temiam as consequências de uma autonomia maior para as províncias, status este defendido por seus opositores, os “federalistas”. Após o Ato Adicional de 1834, concedendo maior autonomia às províncias, aumentaram a instabilidade e o número de sublevações, agravando o risco de ruptura da integridade territorial. De fato, o Brasil ainda não reunia as condições para tal descentralização, sem ameaça à unidade nacional.

Porém, havia a Constituição do Império (de 1824), que no Título 5º, Capítulo VIII, assim rezava, conforme ortografia então vigente: “Art. 145. Todos os Brazileiros são obrigados a pegar em armas, para sustentar a Independencia, e integridade do Imperio, e defendel-o dos seus inimigos externos, ou internos; Art. 147. A Força Militar é essencialmente obediente; jamais se poderá reunir, sem que lhe seja ordenado pela Autoridade legitima; e Art. 148. Ao Poder Executivo compete privativamente empregar a Força Armada de Mar, e Terra, como bem lhe parecer conveniente à Segurança, e defesa do Imperio”. E havia, também, o chefe militar em ascensão, que se distinguira desde os postos subalternos nas lutas pela independência na Bahia, na Guerra Cisplatina contra as Províncias Unidas do Rio da Prata e na manutenção da ordem na capital do Império, como subcomandante do “Batalhão Sagrado”, origem da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

[CONTINUA EM BREVE]

Fonte  da Publicação: CONFAMIL-DF

 

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Postado por Gilvan VANDERLEI
Ex-Cabo da FAB – Atingido pela Portaria 1.104GM3/64
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