Para a “comissão” da “anistia” ler
domingo, 28 junho, 2009 às 14:46

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Reproduzo a nota da coluna da jornalista Rosane Oliveira, na Zero Hora de hoje. Seria bom que o  comissário “cara de pau” e seus colegas da comissão de anistia lessem. É só ser honesto, sr. jornalista de O Globo, e dizer a verdade. Daudt foi reintegrado, sim. Mas não foi reparado pelo que sofreu: cassação, prisão, tortura e impedimento de trabalhar em sua profissão, a de piloto.

REPARAÇÃO NEGADA

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Viúva do coronel-brigadeiro Alfredo Ribeiro Daudt, Dóris Daudt, 83 anos, voltou de Brasília inconformada esta semana, depois de assistir ao julgamento do processo do marido que tramita desde 2002 na Comissão de Anistia.

Dóris teve negado o pedido para que Daudt fosse indenizado pela perseguição política que sofreu durante a ditadura.

Em 1961, quando aviões decolariam da Base Aérea de Canoas e bombardeariam o Piratini, de onde Leonel Brizola comandava a Campanha da Legalidade, o então capitão da Força Aérea Brasileira teria participado de uma operação para esvaziar os pneus das aeronaves. Marcado pelos militares, ele foi banido da Aeronáutica e torturado. Também foi impedido de exercer a profissão de aviador na vida civil.

Outros 21 processos semelhantes foram recusados pela Comissão.




De 1964 a 1979, Daudt, que chegou a pilotar caças, trabalhou em uma revenda de veículos, foi vendedor de livros e criador de coelhos. Como ele foi reintegrado à Aeronáutica na condição de coronel reformado, a Comissão de Anistia considerou que a reparação já havia sido feita. A família pretende recorrer.

Fonte: http://tijolaco.com/

Postado por Gilvan Vanderlei
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